terça-feira, 6 de setembro de 2011

Solar da Marquesa dos Santos, R. Roberto Simonsen - Centro

Foto: Hélio Bertolucci Jr, 2009 ©

O Solar da Marquesa de Santos, situado na cidade de São Paulo, foi adquirido em 1834 por Domitília de Castro e Canto Melo, a Marquesa de Santos, que o transformou numa das residências mais aristocráticas de São Paulo.

O Solar foi adquirido pela quantia de onze contos e quatrocentos mil réis, da filha do Brigadeiro Joaquim José Pinto de Moraes Leme, já falecido naquela época. Além de "Solar da Marquesa" o edifício também é conhecido como "Palacete do Carmo".

Devido a suas características arquitetônicas, pode se supor que este edifício seja um representante remanescente da última metade do século XVIII e é considerado hoje como o último exemplar de arquitetura residencial urbana do século XVIII.

O Solar passou, entretanto, por diversas mudanças de uso e a várias reformas, recebendo acréscimos e modificações sucessivas. Em meados do século XIX, presume-se, passou a contar com a sua atual atual feição neoclássica e por volta das décadas de 30 e 40 do século passado teve seu anexo construído em etapas.

A partir de 1975, passou a abrigar as atividades da Secretaria Municipal de Cultura, foi interditado em 1984 por motivos de segurança e somente em 1991 o Solar foi submetido a um processo de restauração que possibilitou que o edifício voltasse a ser aberto ao público.

Fonte: Wikipedia

Quem foi:


Dona Domitila de Castro e Canto Melo, com seus netos
Foto: coleção Pedro Oliveira Ribeiro, S.Paulo



Filha de João de Castro do Canto e Melo, o primeiro visconde de Castro, e de Escolástica Bonifácia de Oliveira Toledo Ribas, pertencia uma tradicional família paulista, era neta do coronel Carlos José Ribas, tetraneta de Simão de Toledo Piza, patriarca da família em São Paulo.


O brigadeiro João de Castro Canto e Melo nascera na ilha Terceira, nos Açores, em 1740 e morreria no Rio de Janeiro em 1826. Era filho de João Batista do Canto e Melo e de Isabel Ricketts, e descendia de Pedro Anes do Canto, da Ilha Terceira. Passou a Portugal, assentando praça de cadete aos 15 anos em 1 de janeiro de 1768, nomeado Porta Bandeira em 17 de outubro de 1773. Tinha 21 quando, em 1774, foi para o Rio de Janeiro e meses depois para São Paulo. Foi transferido para o regimento de linha de Infantaria de Santos, promovido a alferes em 1775 e a tenente no mesmo ano, a Ajudante em 1778; era Capitão em 1798, major no mesmo ano, em 1815 tenente-coronel. Mais tarde, depois dos amores da filha com o imperador, foi feito Gentil-Homem da Imperial Câmara e ainda recebeu o título nobiliárquico de visconde de Castro em 12 de outubro de 1825.


Saiba mais, Wikipedia


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